domingo, 29 de abril de 2012

O leniente fast-food lusitano!

http://ajudaecologica.blogspot.com.br/2011/02/extrativismo-no-brasil.html

Minha filha conseguiu convencer-me a criar uma conta no Twitter - https://twitter.com/#!/PauloAbreu50. Sinceramente ainda não sei exatamente o que fazer com ela, a conta. Pareceu-me ser um fast-food das comunicações moderninhas. Melhor são os diálogos, a experência adâmica de ouvir, ver e falar, mas não posso ficar falando sozinho, então vou adaptando minhas limitadas percepções ao leniente processo da nova ordem mundial.

Enquanto isto, antes mesmo de tomar posse na presidência do Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram), o engenheiro de minas José Fernando Coura procurou o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, para demonstrar o entendimento do setor de que o país não pode mais esperar por um novo marco regulatório da atividade. “O pior dos mundos é a incerteza dos investidores sobre o que virá. Estamos abertos para dialogar e discutir a nova legislação no Congresso Nacional, que é o local adequado e legítimo para essas definições”, disse o engenheiro.

Também andou expressando seu pensamento o ex-ministro de Agricultura e coordenador do Centro de Agronegócio da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Roberto Rodrigues, que defendeu que a proposta do novo Código Florestal deve garantir legitimidade e segurança jurídica ao setor produtivo brasileiro.

Pois bem, Minas Gerais sobre de desertificação desde o século XVI, fenômeno este atualmente vivenciado pelo estado do Pará. O Poeta dizia que "Minas não há mais". Eu não chegaria  a tanto, mas diria que sofre de osteoporose pelo contínuo movimento de extração de tudo que possui ou possuia. A monocultura energética assolou o leste, nordeste e norte do estado, e a monoextração mineral destroi as coisas belas do nosso quadrilátero ferrífero, sem dar nada em troca aos que aqui habitam.

O Rio de Janeiro, tendo à frente o atual governo, cujas interessantes fotografias em Paris com empresário ligado à sérias denúncias de improbidades e outras coisas mais, bateu e gritou para que o petróleo fosse seu, não aceita o mesmo tratamento para nossas riquezas minerais. São Paulo e Brasília também trabalham nesta linha de pensamento. Por estas e outras nossas estradas matam mais do que as deles.

Nossas serras, nossa história, nossas riquezas, tudo vinculado à legitimidade dos interesses outros. Assim, legitima-se o Código Florestal, e legitimará o Código da Mineração, para que continuemos onde sempre estivemos, desde a política extrativista lusitana para bancar a corte ingleza.

Enfim, viva  a leniência dos fast-foods, porque pimenta não arde nos olhos dos outros...

É isto aí!

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